ESPERANÇA
De quantas letras sou feita?
Em tantas me decomponho!
Cato versos na sarjeta,
quero a música do sonho.
Tenho calos na garganta
pela palavra não dita
e a devoção de uma santa
em minha saudade palpita
pelas ausências que conto
no peso da solidão
meu passo nunca está pronto
p’ras pegadas que virão.
E assim vou me desfolhando
na luz que vem da lembrança
sem saber por onde e quando
serei, talvez ...esperança.
Basilina Pereira
De quantas letras sou feita?
Em tantas me decomponho!
Cato versos na sarjeta,
quero a música do sonho.
Tenho calos na garganta
pela palavra não dita
e a devoção de uma santa
em minha saudade palpita
pelas ausências que conto
no peso da solidão
meu passo nunca está pronto
p’ras pegadas que virão.
E assim vou me desfolhando
na luz que vem da lembrança
sem saber por onde e quando
serei, talvez ...esperança.
Basilina Pereira
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