segunda-feira, 20 de dezembro de 2010



PRIMEIRA VEZ


Há um momento encolhido,
Em que a poesia se parece
Com tudo o que vivemos
Nestes versos sortidos.


Fogo de duas chamas...
Fica dizendo ao peito:
Morrer agora é proibido!
Preciso amar direito.


Curiosidade meu amor...
Que fica espremendo nosso texto.
Há tantos sentimentos ali sepultados
Querendo ressuscitar perfeitos.


Que culpa há num olhar e na vontade apressada?
Ou, em uma pequena insensatez?
Nas mãos curiosas que tem o amor...?
No beijo e desejo de nossa primeira vez?


De Magela

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