A ALEGRIA DE VIVER
Para a alegria de viver nada nos falta:
Sol, natureza clara e sinos a tocar,
Nuvens imateriais na montanha mais alta,
Ondas desenrolando a planura do mar;
O céu tranqüilo e azul que a madrugada esmalta,
O alvoroço de amor dos ninhos soltos no ar.
E a água que da montanha entre begônias salta
E, em cambiantes de luz, forma um riacho a cantar.
O vento que sussurra, o silencio que espreita,
Vôos de pombas numa apoteose de penas,
Tudo em torno de nós é tão puro e tão bom,
Que a criatura feliz, em divina colheita,
Enche as mãos sem querer. . . (como as mãos são pequenas!)
De perfume, de sol, de cor, de luz, de som.
Olegário Mariano
In: Toda Uma Vida de Poesia
Para a alegria de viver nada nos falta:
Sol, natureza clara e sinos a tocar,
Nuvens imateriais na montanha mais alta,
Ondas desenrolando a planura do mar;
O céu tranqüilo e azul que a madrugada esmalta,
O alvoroço de amor dos ninhos soltos no ar.
E a água que da montanha entre begônias salta
E, em cambiantes de luz, forma um riacho a cantar.
O vento que sussurra, o silencio que espreita,
Vôos de pombas numa apoteose de penas,
Tudo em torno de nós é tão puro e tão bom,
Que a criatura feliz, em divina colheita,
Enche as mãos sem querer. . . (como as mãos são pequenas!)
De perfume, de sol, de cor, de luz, de som.
Olegário Mariano
In: Toda Uma Vida de Poesia
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