UMA ROSA
Abrem-se ainda tardes como lagos
pálidos sobre os tetos d'ouro,
leve tremendo na quieta luz
a ânsia derramada das árvores.
E não há mais memória ou pranto: só
um mover d'olhos no coração que acorda
do seu sono de pedra e te revê,
claro fulgor de vida, maravilha
revelada e secreta da vida
que vive . E o céu é céu.
Uma rosa se abriu em qualquer ponto
do mundo e inebria todo o ar
do ocaso que se expande sobre o mundo.
*Diego Valeri
in La poesia di Diego Valeri.
Prefazione di Piero Nardi.
Published 1968 by Laviana in Padova
* (Piove di Sacco, 25 gennaio 1887 – Roma, 27 novembre 1976)
Abrem-se ainda tardes como lagos
pálidos sobre os tetos d'ouro,
leve tremendo na quieta luz
a ânsia derramada das árvores.
E não há mais memória ou pranto: só
um mover d'olhos no coração que acorda
do seu sono de pedra e te revê,
claro fulgor de vida, maravilha
revelada e secreta da vida
que vive . E o céu é céu.
Uma rosa se abriu em qualquer ponto
do mundo e inebria todo o ar
do ocaso que se expande sobre o mundo.
*Diego Valeri
in La poesia di Diego Valeri.
Prefazione di Piero Nardi.
Published 1968 by Laviana in Padova
* (Piove di Sacco, 25 gennaio 1887 – Roma, 27 novembre 1976)
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