quinta-feira, 2 de setembro de 2010


POÇAS D’ÁGUA 

. . . poesia dançando nos campos da alma
na evocação da presença lagrima
a dormir na prece do vento irrequieto.
. . . murmúrio do amor que se deitou sozinho
na cama fria da desesperança
com saudade do abraço que aquece os corpos
do beijo a sussurrar promessas presença.
. . . procissão de vozes a se fazerem mar verde
de versos que o vento beija sem chorar
de ilhas virgens a não se deixarem tocar.
Poças d’agua
em meus olhos pisados de paisagens alagadas
inundados de todas as vivencias
vivencias de meus horizontes tímidos
a repousarem sobre estradas gritantes.




Alvina Nunes Tzovenos
In: Palavras ao Tempo

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