ROSA SECA
Caiu de um livro no meu regaço
uma dessas velhas
relíquias de um sonho de juventude:
uma rosa seca.
E eu perguntei ao livro de onde vinha
aquela flor.
O livro calou-se: não chegou ao meu ouvido
nem palavra nem som.
Então meus olhos descobriram uma página
onde havia uma nódoa.
Há muito tempo, muito tempo alguém tinha chorado.
Oh, quando e onde?
Beijei a rosa murcha, a rosa seca
e a lágrima também.
Há muito tempo alguém tinha amado:
Oh, quem? e a quem?
-SALOMON BLAUMGARTEN-
(1870 – 1927)
in'Poesia de Israel'
Tradução: Cecília Meireles
Caiu de um livro no meu regaço
uma dessas velhas
relíquias de um sonho de juventude:
uma rosa seca.
E eu perguntei ao livro de onde vinha
aquela flor.
O livro calou-se: não chegou ao meu ouvido
nem palavra nem som.
Então meus olhos descobriram uma página
onde havia uma nódoa.
Há muito tempo, muito tempo alguém tinha chorado.
Oh, quando e onde?
Beijei a rosa murcha, a rosa seca
e a lágrima também.
Há muito tempo alguém tinha amado:
Oh, quem? e a quem?
-SALOMON BLAUMGARTEN-
(1870 – 1927)
in'Poesia de Israel'
Tradução: Cecília Meireles
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